Orações em casa substituem a comunhão?



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La Nuova Bussola Quotidiana, um artigo de Nicola Bux aborda a atual situação conflitiva entre a necessidade física de evitar contágios pelo coronavírus e a necessidade espiritual do católico de ter acesso aos sacramentos.

É preciso recordar, aliás, que, embora eminentemente espirituais, os sacramentos também são físicos, no tocante à forma estabelecida por Jesus para que os recebamos. Logo, eles não são substituíveis por outras práticas de piedade, ainda que sejam muito boas em si mesmas, como a leitura espiritual e o acompanhamento via streaming da celebração da Santa Missa: são muito boas, mas insuficientes. Afinal, não há nada que substitua o recebimento do Corpo e do Sangue de Cristo.
Nicola Bux recorda as palavras do próprio Jesus:
“Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no último dia. Porque a Minha carne é verdadeiramente uma comida e o Meu sangue é verdadeiramente uma bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue fica em Mim e Eu nele” (Jo 6, 53-56).
Não se trata de uma metáfora. Os católicos acreditam e praticam as Palavras de Jesus, que se realizam na Eucaristia instituída por Ele na Última Ceia.
Bux lamenta, em seu texto, que esta verdade ainda hoje seja esquecida inclusive por sacerdotes. Trata-se, porém, da própria verdade da Encarnação: o Verbo Se fez carne e habita entre nós. Isto não é uma metáfora.
O autor também observa que o cristianismo vem sendo reduzido a só mais uma religião espiritual entre tantas outras. Aqueles que conservaram a plenitude da fé católica, no entanto, são chamados a anunciar de novo essa verdade inteira; e ela, obrigatoriamente, requer a necessidade física, presencial, da Santa Missa.

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