Cirurgia de Papa Francisco é bem-sucedida, diz boletim



O Papa Francisco "reagiu bem à cirurgia", realizada "sob anestesia geral". Essas são as palavras relatadas no primeiro boletim médico, divulgado na madrugada desta segunda-feira (05) em Roma, na Itália (noite de domingo (04) em Brasília), após a operação no cólon, no intestino grosso, a que o pontífice foi submetido.

Uma operação "planejada", diz o boletim, "para estenose diverticular sintomática" do cólon. O papa tem 84 anos e deverá seguir hospitalizado por mais alguns dias.

A estenose diverticular sintomática do cólon é um fechamento no intestino grosso devido a divertículos inflamados que devem ser removidos por uma cirurgia. Essa condição pode causar dores abdominais recorrentes. 

O pontífice de 84 anos chegou a uma policlínica de Roma neste domingo (04) pouco depois das 14h no horário local (9h de Brasília). Antes da cirurgia, o Vaticano divulgou um comunicado oficial sobre a cirurgia do Papa e alegou que se trata de uma "intervenção planejada" há algum tempo para "uma estenose diverticular sintomática do cólon". 

Pela manhã, o Papa se dirigiu aos fiéis na tradicional oração dominical hoje pela manhã da janela do escritório do Palácio Apostólico, no Vaticano. Na ocasião, o pontífice anunciou que, de 12 a 15 de setembro, pretende ir à Eslováquia para fazer uma visita ao país europeu. Na saída do Vaticano, no dia 12 de setembro, fará uma parada em Budapeste, na Hungria, para a Missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional. Francisco não mencionou cirurgia na fala aos fiéis no Vaticano pela manhã. 

Durante os anos do seu pontificado, iniciado em 2013, o Papa Francisco não teve problemas graves de saúde. Quando tinha 21 anos, devido a uma forma grave de pneumonia, uma parte do pulmão direito foi retirada do argentino Jorge Bergoglio. Em janeiro, foi revelado que o Papa Francisco havia feito dieta com o objetivo de perder alguns quilos, "sete ou oito". Mas foi explicado como uma tentativa de aliviar a dor ciática que o atormentava há anos e às vezes piora. No final do ano passado, teve que renunciar a algumas celebrações públicas, o que foi associado a essa dor.

Fonte: Vatican News. Foto: Reuters

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.