Mãe põe o nome do filho de Lúcifer e recebe enxurrada de críticas

Mãe e criança após parto. Foto: Divulgação/Josie King

Acredite se quiser. Uma britânica, de 27 anos, causou polêmica após o nascimento do seu silho, ao colocar o nome da criança de Lúcifer. Isso mesmo que você leu! O fato aconteceu na cidade de Plymouth, no Reino Unido, após o nascimento do filho. Ao participar de um programa da BBC cujo tema era nome de bebês, ela compartilhou a escolha 'bizarra' para o nome do filho, e recebeu uma enxurrada de críticas e comentários raivosos. 

Em entrevista ao portal britânico Devon Live, a jovem mãe disse que não se inspirou no diabo quando nomeou o filho de sete meses. "Não havia nenhuma inspiração para o nome. Eu olhei muitos livros de bebês e gosto de nomes incomuns. Não gosto de nomes padrão."Prefiro nomes inspirados em coisas que gosto ou simplesmente porque os acho bonitos, mas isso pode não ser certo para outras pessoas", disse. Josie acrescentou ainda, que se fosse uma menina, colocaria o nome de "Nárnia".

Além de  comentários revoltados na internet, a jovem mãe também recebeu críticas dos familiares em relação ao nome do filho. "Eu tinha alguns membros da família dizendo 'você não pode chamá-lo assim', mas eu disse que não sou religiosa. Eles sabem como eu sou e que eu gosto de ser única", contou.

O que diz a igreja sobre isso? - A igreja só se posiciona publicamente em questões de fé e moral. Não há, na igreja, nada que fale sobre escolha de nomes para um filho. Já no âmbito jurídico, no Brasil, há a Lei de Registros Públicos (LRP) - Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1975, que garante a todo indivíduo o direito ao nome e sobrenome, impondo-se a observância dos princípios e regras a ele atinentes para o seu exercício.

Segundo esta lei, há liberdade para escolha do prenome (nome) da criança por parte dos pais, ou seja, como regra geral, os genitores podem optar pelo prenome que quiserem para os filhos, não cabendo ao Estado intervir na eleição do antenome (sobrenome). Considera-se lícito aos pais, inclusive, escolher para os filhos nomes totalmente novos, criados pelos genitores para designar e identificar sua prole. 

Entretanto, o parágrafo único do artigo 55 da lei de Registros Publicos dispõe que “os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores”. Deste modo, o Registrador Civil tem o dever de negar a lavratura de assento de nascimento nos casos em que entender que o prenome escolhido pelos pais poderá causar constrangimentos ao registrando. Mas isso é aqui no Brasil. No Reino Unido, as coisas são diferentes. 

OPINIÃO - Escolher o nome do filho é algo muito importante. Afinal, ressalvadas as hipóteses em que a lei permite sua alteração, o nome escolhido irá acompanhar a pessoa por toda a vida, o que certamente gerará reflexos positivos ou negativos na convivência na família, no meio social e no trabalho e até mesmo na identificação da pessoa como indivíduo e na formação de sua personalidade.

Neste caso em questão, podemos ver claramente o quanto o ser humano é egoísta e egocêntrico. Para esta mãe, o que importava era somente sua opinião, sem levar em consideração que esta criança vai crescer e, certamente, sofrerá com a ridicularização imposta pela escolha bizarra de sua genitora. Trata-se de alguém que, infelizmente, não conhece a fé cristã e tem como sentido de vida satisfazer-se a si mesmo. 

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